Será um turista religioso diferente de “peregrino”? As diferenças residem na motivação, pois a religião não é a única motivação do turista religioso, que também inclui a actividades religiosas actividades de lazer; o turista recorre ao alojamento hoteleiro e a restauração, consome mais, viaja através de agência de viagem, prolonga a estadia por mais tempo, e não viaja somente dentro das datas religiosas. Foi levado a cabo um estudo em 2006 que concluiu que 59% dos visitantes de Fátima são peregrinos, 13,3% são turistas e 25% responderam ser ambos. Os turistas têm mais tendência a visitar outros locais fora do recinto e outros locais da região. A criação de uma "low cost" pelo Vaticano e o surgimento da agência "Peregrino," especializada neste segmento são dois dos aspectos que mostram também uma tendência para o crescimento do Turismo Religioso.
É por isto lamentável ver que o nosso Governo não dê qualquer apoio ao Turismo Religioso, não o considerando como produto prioritário no PENT, também não apoia os eventos religiosos. Nas últimas décadas tem-se verificado um aumento gradual do número de estrangeiros que se deslocam a Fátima, representando cerca de 20% do total de visitantes. Não nos podemos esquecer que visitam este Santuário cerca de cinco a seis milhões de visitantes, A não inclusão do turismo religioso no Plano Estratégico Nacional de Turismo é “uma incoerência”. Porque razão as estatísticas não separam o turismo religioso do turismo cultural, onde actualmente está incluído?
A designação de turismo religioso fica muito aquém da realidade. As pessoas cada vez mais, procuram conforto espiritual numa sociedade em que a recessão económica e os crises de valores imperam. E é por esta razão que cada vez mais se assiste ao conciliar das férias com a busca destes valores espirituais e não tanto a ver com a religião propriamente dita. Por isso podemos chamar-lhe o que quisermos: turismo religioso ou espiritual, turistas ou peregrinos. O importante é que se faça justiça e se dê o devido valor a este tipo de turismo...
Elsa Silva
É por isto lamentável ver que o nosso Governo não dê qualquer apoio ao Turismo Religioso, não o considerando como produto prioritário no PENT, também não apoia os eventos religiosos. Nas últimas décadas tem-se verificado um aumento gradual do número de estrangeiros que se deslocam a Fátima, representando cerca de 20% do total de visitantes. Não nos podemos esquecer que visitam este Santuário cerca de cinco a seis milhões de visitantes, A não inclusão do turismo religioso no Plano Estratégico Nacional de Turismo é “uma incoerência”. Porque razão as estatísticas não separam o turismo religioso do turismo cultural, onde actualmente está incluído?
A designação de turismo religioso fica muito aquém da realidade. As pessoas cada vez mais, procuram conforto espiritual numa sociedade em que a recessão económica e os crises de valores imperam. E é por esta razão que cada vez mais se assiste ao conciliar das férias com a busca destes valores espirituais e não tanto a ver com a religião propriamente dita. Por isso podemos chamar-lhe o que quisermos: turismo religioso ou espiritual, turistas ou peregrinos. O importante é que se faça justiça e se dê o devido valor a este tipo de turismo...
Elsa Silva
Efectivamente parece ténue a distinção entre estes dois conceitos! Passará pela motivação e interesses de cada um! A distinção entre turista religioso e peregrino, pode ser mais ou menos complicada ou fácil de analisar! E a distinção entre um turista cultural e um turista religioso?
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