terça-feira, 30 de novembro de 2010

Pedras no Caminho?


Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,
Mas não esqueço de que minha vida
É a maior empresa do mundo…
E que posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver
Apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e
Se tornar um autor da própria história…
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar
Um oásis no recôndito da sua alma…
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um “Não”!!!
É ter segurança para receber uma crítica,
Mesmo que injusta…

Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo…






Fernando Pessoa




Elisabete Lopes

75ª aniversário da morte de Fernando Pessoa - HOMENAGENS

Para ser grande, sê inteiro

Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive

Ricardo Reis

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

ZOOM de Valência...

Valência “terra de mar e de fogo, capital da festa, pérola do Mediterrâneo”, é uma cidade carregada de história, mas que sobretudo se apresenta com um olhar para o futuro cheio de optimismo a partir da sua Cidade das Artes e das Ciências, onde a arte, a cultura e o lazer andam a par e passo, para além da vasta oferta gastronómica.
As tapas valencianas, os bocadilhos, o “jambon” os frutos secos e as azeitonas geralmente acompanhadas de uma cerveja bem fresquinha ao final da tarde nas diversas esplanadas de cada Plaza ou em qualquer recanto da cidade combinam-se numa tela muito colorida e muito peculiar das tradições valencianas. Orgulhosos das sua paelhas, verdadeiro símbolo regional e nacional, não há restaurante que não as apresente nas suas ementas e até nas suas vitrines como elemento gastronómico emblemático e até decorativo.
Na escola de Hotelaria e Turismo de Valência estas são também preparadas e confeccionadas diariamente e ensinadas nas aulas práticas aos alunos pelos seus chefes de cozinha, uns que orgulhosamente as ensinam a fazer, os outros que orgulhosamente as aprendem a fazer. Fazer uma paelha é uma verdadeira arte, que necessita de uma técnica apurada e de diferentes confecções realizadas nos momentos certos. Como dizia o Chefe Paco, pessoa de simpatia grande e de informalidade imensa e que me recebeu com grande cariño “ segredo da paelha está na gestão tempo da confecção e o tempo não está no relógio, está na nossa cabeça”. É esse o verdadeiro segredo da confecção de uma Paelha.
É então neste contexto cultural, que seis alunos de hotelaria vivenciam uma experiência extraordinária e nova nas suas vidas. Proporcionada pela Escola ao abrigo do programa comunitário Leonardo da Vinci, a Rute Lopes, Ricardo Cordeiro (Hotel Palau de La Mar*****, a Marina Martins, Gonçalo Neves (Hotel Neptuno****), o Aléxis Sousa, Tiago Constantino (Hotel Meliã*****), encontram-se a prestar a sua formação em contexto de trabalho em diferentes unidades hoteleiras de 4 e 5 estrelas, de Valência, desde o centro da cidade até ao rebordo do mediterrâneo. As unidades de alta gama apresentam um conceito desde o mais clássico ao mais moderno.
Passadas duas semanas depois de adaptados à sua nova rotina, aos horários e sobretudo aos transportes, bem como à nova língua, valência conta com eles todos os dias a partir das 7 da manhã. Corajosos e dedicados, há quem se levante às 5H30 da manhã para se pôr a postos e rumo ao trabalho. Uns mais satisfeitos, outros menos, na verdade todos encaram a sua prestação com optimismo e a fazer o countdown para regressar ao seu país e à sua escola. Os testes, os trabalhos por fazer têm também sido tema de preocupação e de discussão.
As aprendizagens classificam-nas, os alunos de razoáveis. Os horários de transporte, a nova língua, bem como a sazonalidade acentuada desta região, e os horários das refeições (a partir das 14h00) têm sido limitadores à sua aprendizagem.
O seu training diário tem passado sobretudo pelo desenvolvimento de competências nas áreas da cozinha fria e pastelaria, bem como no serviço de pequenos-almoços. Hoje houve já quem tivesse começado a trabalhar na zona quente para grande satisfação dos alunos.
A expectativa dos alunos é que nos próximos dias lhes possam vir atribuir maiores responsabilidades e desafios mais exigentes na arte da culinária e do serviço ao cliente.
De uma coisa é certa, o serviço é em tudo igual ao da escola. Facto que os tem entusiasmado.
E é assim com este optimismo e este olhar de frente que os alunos perspectivam as próximas jornadas de trabalho.
Algumas fotografias das unidades hoteleiras e trabalhos realizados com a colaboração dos nossos alunos
.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

EP’AVENTURA - dia 1 de Dezembro de 2010


EP’AVENTURA
Percurso Pedestre
Castelejo – Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros
1 de Dezembro de 2010


Caminhada de 12 km, com início em Alvados, no Centro de Actividades ao Ar Livre, de baixa
dificuldade e com a duração prevista de 3 horas, tendo por objectivos conhecer a beleza do
Planalto de Santo António e a sua riqueza em termos da flora e da fauna, iniciando um período
de treinos para caminhadas mais longas e complexas, aproveitando para nos irmos
conhecendo melhor.
Programa:
09H00 – Encontro na Rotunda Sul, em Fátima e deslocação para Alvados;
10H00 – Início da caminhada no Centro de Actividades ao Ar Livre, em Alvados;
13H00 – Almoço no Restaurante Flor da Serra e bailarico;
16H00 – Regresso a Fátima;
17H00 – Chegada Rotunda Sul e fim da actividade.

Equipamento: botas ou sapatos de montanha (em alternativa ténis fortes), camisolas ou
casaco quente, barrete de lã, luvas, impermeável (casaco ou poncho) e pequena mochila. ½
litro de água e uma peça de fruta ou chocolate.

Almoço:
entradas, sopa, bacalhau assado com batatas a murro, fruta, vinho, refrigerantes, café
e digestivos – 14 euros por pessoa.
Inscrições abertas até ao próximo dia 26 de Novembro para gec@insignare.pt.
Para mais informações contactar Sofia Albuquerque.

TERTÚLIA "MANUAL DE SOBREVIVÊNCIA PARA PROFESSORES"

  



No passado dia 19 de Novembro decorreu na Escola Profissional de Ourém, pelas 21:00h, uma Tertúlia dedicada ao tema “Manual de sobrevivência para professores”.

O convidado para dar o mote à conversa foi João Lázaro: Psicólogo Clínico, actor, encenador, professor e alguém que mantém uma relação de amizade com a Escola Profissional de Ourém, tendo sido, há uns anos atrás, seu Director Pedagógico.

O tema em discussão é um tema bastante actual. Como poderão sobreviver os professores numa época em que o seu papel é constantemente posto em causa por todos: por alunos, pelos seus pais, pela sociedade em geral e mesmo pelo próprio Ministério da Educação.

Como se poderão os professores adaptar a este novo paradigma e prepararem-se para alunos cada vez mais irrreverentes, mais inconformados com os actuais sistemas de ensino, mais protegidos pelos seus pais, com mais acesso a todo o tipo de informação e muito mais aptos a lidar com as questões dos avanços tecnológicos?

É um desafio… um grande desafio.

Pelo que foi dito ao longo da tertúlia, os professores têm que compreender que os alunos são naturalmente curiosos e criativos e os professores têm que aprender a utilizar em proveito da aprendizagem essas suas características. Muito mais do que meros transmissores de conhecimentos, os professores deverão saber conduzir os seus alunos pelas muitas formas de adquirir conhecimentos que existem hoje disponíveis, das quais a internet é, sem dúvida, o ex libris. O aluno deve ser sempre considerado como um todo. O professor deve olhar o aluno não apenas da sua vertente de aprendente, mas sim e sobretudo da sua vertente pessoal, familiar e social. Todos os temas a abordar na sala de aula são importantes. E muitas vezes, abordar temas apenas relacionados com os interesses dos alunos, fugindo aos temas da aula acabam por ser tão ou mais importantes na formação pessoal e cívica do aluno. É preciso saber ouvi-los. É preciso saber discutir ideias com eles. É preciso deixá-los colocar em causa os ensinamentos, as regras sociais, os papéis de todos os actores… é preciso deixa-los ser adolescentes com tudo o que isso implica de complexidade, de irreverência, de procura pelo seu lugar na sociedade.

O papel do professor é aqui fundamental.

Mas como deve ser o professor? Como se deve comportar? O que esperam os alunos do(s) seu(s) professor(es)?

João Lázaro trouxe-nos uma visão interessante a este respeito. Os alunos querem professores exigentes e rigorosos. Respeitam e apreciam professores que sabem exigir, professores com os quais sentem que aprendem, independentemente de os considerarem ou não “tipos porreiros”.

Ao invés rejeitam e até ridicularizam aqueles professores que se tentam aproximar deles utilizando o mesmo tipo de linguagem ou o mesmo tipo de comportamento. Não respeitam os professores que querem tanto ser bem vistos pelos alunos que colocam em causa o rigor e a aprendizagem. E por fim, marginalizam aqueles que não são coerentes, que dizem uma coisa mas que têm comportamentos contrários, ou que hoje impõem algumas regras, para no dia seguinte as mudarem por completo.

Também aqui o papel dos pais é fundamental e há que saber trazê-los à escola. Há que saber transmitir-lhes a importância de uma boa educação, porque são muitas vezes eles os primeiros a menosprezarem os estudos dos seus filhos e uma educação assente em bases sólidas e diversificadas. E aqui cabe à Escola mudar os seus próprios procedimentos e não chamar à Escola os pais apenas quando os filhos têm problemas comportamentais ou de aprendizagem. Há que dar importância às coisas boas que os filhos são capazes de fazer. Às coisas positivas. Aos trabalhos bem feitos. Às opiniões pertinentes. Ao envolvimento em actividades da Escola. À defesa de colegas. Às boas notas… e a tantas, tantas outras coisas. Porque será que no nosso ensino apenas se dá importância aos aspectos negativos, relegando para segundo plano e até mesmo para o esquecimento tudo o que os alunos alcançam de bom?

Há que conseguir também, e de formas inovadoras, deixando os antigos e pesados métodos de ensino de vez no passado, motivar, envolver os alunos, mostrar-lhes o quanto uma boa base educativa os prepara para enfrentar um futuro que nem sempre é risonho. E aqui há que aproveitar o papel dos Delegados de Turma. Eles podem ser agentes de mudança… de mudança na mentalidade dos colegas, porque normalmente são líderes, não jovens com capacidade de impor as suas ideias junto dos colegas. Normalmente são jovens predispostos a ouvir a Escola e os seus actores e há que saber aproveitar esta predisposição em benefício dos próprios alunos e da sua aprendizagem.

Novos paradigmas se impõem ao Ensino. Paradigmas que tardam a ver implementação nas Escolas portuguesas, mas que urge mudar sob pena de estarmos a educar seguidores e não pessoas aptas, capazes de imporem as suas próprias ideias, pessoas capazes de construir um futuro questionando-o e obrigando-o a evoluir.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Continuação da Saga do Preservativo... Parte II


Olá de novo :)
Cá estamos para continuar a história sobre o objecto engraçado que envolve a zona anatomicamente necessária para o acto...Não sabias que havia mais?

Mas, há mais!
Pobre carneiro, rico ceco…

Quando a cidade de Utrecht foi sede da conferência internacional que deveria conduzir à assinatura de um tratado que poria fim à guerra da sucessão espanhola; na verdade, contribuiu para a difusão do preservativo. Como? A “nata” da nobreza e altas personalidades diplomáticas chegaram de França, Inglaterra e Espanha e concentraram-se na localidade. Como era de prever, atraíram uma infinidade de “damas”, com vontade de distrair as autoridades e garantir uns dinheiritos. Lamentavelmente, elas traziam também um problema, DSTs. A situação foi de tal forma complicada que foi necessário encontrar uma solução. Foi então que um artesão muito criativo teve a ideia de preparar à sua maneira uma parte do intestino de carneiro, denominada (ceco), do qual também se costumavam retirar películas finas e transparentes para auxiliar na cicatrizarão de feridas e queimaduras.
O artesão costurou uma das extremidades do ceco, mantendo a sua forma de bainha, anatomicamente perfeita para os fins a que se destinava e obteve, assim, um preservativo. Rapidamente, o destino dos carneiros tornou-se mais obscuro…

Precisa de um “sobretudo inglês” para o frio? eh eh!
A expressão “preservativo” surgiu de forma mais ou menos discreta, apregoada nos anúncios publicitários de uma das mais famosas casas de prostituição de Paris, em 1780. A propaganda, simples e eficaz, dizia: "Nesta casa fabricam-se preservativos de alta segurança e artigos de higiene. Distribuição discreta para França e outros países...". Mas foi rapidamente substituída por uma expressão curiosa, por “redingote anglaise”, ou seja, «sobretudo - ou sobrecasaca – inglês, que equivale hoje ao termo "camisa-de-vénus".

Já o preservativo de borracha apareceu após a descoberta do processo de vulcanização pela Goodyear, em 1839. Actualmente, os preservativos em látex natural chegam ao auge da sofisticação. Lubrificadas, coloridas, com sabores, anatómicas, com diversas texturas ou com formatos especiais, todas conservam a sua finalidade básica: a garantia de um relacionamento íntimo sem os efeitos das doenças sexualmente transmissíveis.

Os preservativos de látex, finos e com reservatório, muito semelhantes aos actuais, foram comercializados pela primeira vez nos Estados Unidos em 1901, sendo a sua utilização popularizada a partir da década de 30 do século passado.
Infelizmente para a humanidade, a SIDA impediu que o preservativo engrossasse a lista de artefactos históricos caídos em desuso, a SIDA continua a ganhar: o HIV é simplesmente um resultado da «corrida às armas da adaptabilidade genética» entre hospedeiros e parasitas, que ocorre desde que a vida surgiu na Terra.
Por isso, se não queres ser mais um hospedeiro deste vírus, que como todos, é oportunista, não assumas comportamentos de risco: PROTEGE-TE!

Tudo de Bom!
Sandra Monteiro

O VIH e a SIDA

No âmbito da intervenção da Unidade de Educação para a Saúde da Escola, pretende-se promover a valorização de uma sexualidade responsável e informada, com comportamentos seguros e de prevenção de riscos, nomeadamente das infecções sexualmente transmissíveis.
A SIDA (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) é uma doença resultante da infecção pelo VIH (Vírus da Imunodeficiência Humana) que é um vírus que pode ser contraído pela via sexual e pela partilha de objectos cortantes, por exemplo. Esta doença, sendo adquirida, surge apenas na sequência de um comportamento de risco, pois não é uma doença genética nem surge espontaneamente. Depende, então, do nosso comportamento e portanto é fundamental estar informado acerca do vírus, dos comportamentos de risco e suas consequências, da doença, bem como de outras questões associadas.
Para tal, será realizada uma sessão para os alunos do 3.º ano da EHF, na próxima sexta-feira, dia 26 de Novembro, com um técnico da Associação Abraço, antecipando o Dia Mundial da SIDA (1 de Dezembro).

Sofia Ferreira
Unidade de Educação para a Saúde

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Antigo aluno da EHF no Campeonato Mundial de Culinária, no Luxemburgo

Samuel Mota, ex-aluno do Curso de Cozinha-Pastelaria da Escola de Hotelaria de Fátima, foi seleccionado entre largas centenas de candidatos para integrar os 6 elementos da equipa Olímpica Júnior que vai representar Portugal no Campeonato Mundial de Culinária, no Luxemburgo, um evento realizado no âmbito do Salão de Gastronomia do Luxemburgo e que reunirá mais de 1000 cozinheiros de todo o mundo.

Samuel Mota tem 19 anos e é cozinheiro profissional. Oriundo de Porto-de-Mós, Samuel orgulha-se de ter estudado na Escola de Hotelaria de Fátima e esta orgulha-se agora de ver um dos seus antigos alunos de Cozinha/Pastelaria integrar a jovem equipa portuguesa que vai representar Portugal no Campeonato Mundial de Culinária 2010, no Luxemburgo.
A sua aventura iniciou quando Chefe António Marques da Cruz, seu professor de Serviços de Cozinha, aqui na EHF, chamou a atenção da turma onde estava integrado que a conhecida revista “InterMagazine, Gastronomia e Restauração” estava à procura de novos talentos para integrar uma equipa que faria parte do referido campeonato. A iniciativa e o gosto pela arte da culinária despertaram-lhe de imediato a curiosidade e Samuel iniciou então uma nova etapa…Fácil? Nem pensar…Provas intensas, provas surpresa, um júri extremamente crítico, muitos nervos à mistura, muito trabalho árduo, que resultou na sua selecção entre 30 candidatos para representar o nosso país.
A prova tem início dia 21 de Novembro e a viagem aproxima-se! Quanto aos treinos, esses começaram há meses. Samuel, integrado na jovem equipa portuguesa, teve de conciliar as obrigações profissionais, dado que é Responsável de Bancada no Hotel Altis Belém, com um esquema de treinos intensivos no Restaurante da Associação de Cozinheiros Profissionais Portugueses, em Lisboa, onde assim como os outros colegas, repetiu os pratos a concurso até à exaustão.
Agora prepara-se para este novo desafio, o de criar e confeccionar com todo o perfeccionismo os pratos que incluem, para além de “finger food”, um buffet com várias sopas, pratos principais e sobremesas. Para além disso, a “nossa selecção” vai ainda servir um menu quente completo para 60 pessoas e presentear o júri com um centro de mesa constituído por um Galo de Barcelos em chocolate com 60 cm de altura.
Cada vez mais competitiva, a arte de cozinhar vai levar, de 20 a 24 de Novembro, ao Salão de Gastronomia de Luxemburgo mais de 1000 cozinheiros de todo o mundo, competindo em várias categorias e avaliados por 58 Chefs de renome Internacional. Samuel Mota espera que a equipa esteja entre as vencedoras e nós fazemos força positiva para que assim seja!
O Futuro? Novas propostas parecem surgir no horizonte, mas ainda é cedo para levantar o pano…Agora, há um Campeonato Mundial a disputar e a atenção do jovem Samuel está concentrada nos objectivos comuns da equipa: Obter uma medalha que dignifique o país e a sua equipa. Concentração e talento são as palavras de ordem. Boa sorte a todos!

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

O que sei sobre o tabagismo? Porque fumo?

Hoje, Dia Mundial do Não Fumador, proponho-vos o desafio de avaliarem os vossos conhecimentos sobre o tabagismo: através de um breve questionário (no link http://www.minerva.uevora.pt/publicar/wq_fumar/multiplechoise.htm) e de palavras cruzadas (no link http://www.minerva.uevora.pt/publicar/wq_fumar/cruzadas.htm) podem verificar se têm bons conhecimentos sobre o tema...
As dúvidas que surgirem podem ser esclarecidas nos itens do tópico Recursos no link
http://www.minerva.uevora.pt/publicar/wq_fumar/index.htm#aval.


Um outro desafio, agora dirigido apenas aos fumadores, é responder às questões:
Porque fumo?
Poderei alcançar o mesmo de outras formas (saudáveis)?

Sofia Ferreira
Unidade de Educação para a Saúde

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

"Claustro Monfortino - restaurante de aplicação"

No próximo dia 15 de Novembro, abrirá ao público o restaurante de aplicação da Escola de Hotelaria de Fátima. De 2ª a 6ª feira, todos os dias úteis, entre as 12H30 e as 15H00, o “Claustro Monfortino” pretende associar ao seu objectivo central de treino e aprendizagem, a preservação da nossa mais tradicional gastronomia, confeccionada, apresentada e servida pelos alunos desta Escola de Hotelaria, com um toque de inovação e rigor.

A cozinha do “Claustro Monfortino” é da responsabilidade do Chefe Márcio Saragoça Marto que trabalhou nos prestigiadíssimos hotéis Quinta das Lágrimas e Lapa Palace e mais recentemente no inovador Inspira Santa Marta, apoiado numa brigada constituída por 4 alunos do curso de Cozinha/Pastelaria. O serviço de sala é da responsabilidade de Duarte Ferreira, antigo aluno da Escola e que tem no seu currículo unidades tão renomadas como as Pousadas de Ourém, Condeixa e Óbidos ou o Hotel Dom Gonçalo, em Fátima, com o apoio de 3 alunos do curso de Restaurante/Bar.

O cardápio assenta em algumas das maiores referências da gastronomia nacional, desde as entradas e sopas, passando pelos pratos de peixe e carne, até às sobremesas e queijos. Para os verdadeiros apreciadores, está disponível uma degustação gastronómica de 7 propostas, intitulada “Arco de volta perfeita”. Pretende-se que os pratos disponíveis sejam estáveis, em número relativamente reduzido, sofrendo alterações cíclicas em função das épocas naturais dos produtos, perseguindo um objectivo permanente de superior qualidade.

O restaurante está instalado numa ala do claustro do antigo seminário dos Monfortinos, na Avenida Beato Nuno, em Fátima, disponibiliza 22 lugares e não sendo obrigatória a reserva é aconselhável. Através de orçamento e marcação prévia o espaço pode ser reservado para serviços especiais de restauração.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Procura de emprego e Facebook


O facebook entrou na nossa rotina (assim como outras redes sociais mas esta é a preferida na nossa escola) e pode ser muito útil em vários campos, incluindo na procura de emprego, pois permite:
colocar a informação de que estamos à procura de emprego;
publicar um anúncio;
tornar-nos amigos de empresas de recrutamento, associações/entidades e empresas da nossa área profissional e recolher informação sobre elas;
manter o perfil permanentemente actualizado (com toda a informação relevante: qualificação, experiência profissional, estágios, actividades de lazer);
aceder a informação sobre ofertas, publicadas por empresas ou escolas, como a EPO e a EHF.

Mas… para que o facebook não se torne numa desvantagem na procura de emprego há que ter alguns cuidados! Por exemplo:
não escrever com erros ortográficos;
não colocar fotografias constrangedoras;
não nos associarmos a grupos que possam transmitir uma imagem negativa de nós enquanto profissionais;
não colocar mensagens negativas acerca de empregadores ou colegas de trabalho.

E agora sugiro uma ida ao facebook…

Sofia Ferreira
Unidade de Estudos e Acompanhamento Profissional

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Tertúlia com João Lázaro “Manual de sobrevivência para professores”

No próximo dia 19 de Novembro, pelas 21:00h, decorrerá na Escola Profissional de Ourém uma Tertúlia direccionada a todos os professores: “Manual de sobrevivência para professores”.
Para dar o mote a esta tertúlia, a INSIGNARE convidou João Lázaro, homem de muitas funções, mas que neste dia nos falará da sua experiência enquanto psicólogo clínico, professor e director pedagógico.
Se há décadas atrás a profissão de professor era uma das profissões mais ilustres, respeitada, inclusive com bastante influência nos destinos e opiniões da comunidade onde se inseria, actualmente esse cenário inverteu-se completamente.
A juntar a essa perca de protagonismo e de valorização profissional juntam-se alunos cada vez mais irreverentes, com graves problemas comportamentais, e as condições de trabalho que todos, tão bem conhecemos.
Este será um espaço criado para reflexões, para balanço de comportamentos, para ajuste de atitudes…

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Cultura e Sabores de São Tomé e Príncipe

No próximo dia 10 (4ª feira), pelas 11 horas a EHF vai receber a visita do ilustre homem de cultura são-tomense João Carlos Silva, conhecido sobretudo em Portugal pelo programa televisivo "Na roça com os tachos". João Carlos Silva participará numa Sessão Técnica dirigida a todos os nossos alunos e docentes.... Um momento imperdível de cultura, gastronomia, arte culinária e boa disposição.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

2º Curso de Graduação em Direcção Hoteleira nas instalações da Escola de Hotelaria de Fátima


Dia 12 de Novembro, vai ter início o 2.º Curso de "Graduação em Direcção Hoteleira". O Curso irá realizar-se nas Instalações da Escola de Hotelaria de Fátima (Antigo Edifício do Seminário dos Monfortinos) e terá uma duração total de 300 horas e irá habilitar os seus Participantes para o exercício, legalmente reconhecido, da Função de Director(a) de Hotel.

A Organização deste Curso pertence à ACISO - Associação Empresarial Ourém-Fátima conjuntamente com a Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra (EHTC).
Contando com cerca de 30 Participantes, a grande novidade desta 2.ª Edição, em Fátima, do Curso de Graduação em Direcção Hoteleira reside no facto de grande parte desses serem oriundos de localidades diversos distritos do país como Santarém; Coimbra; Leiria e Évora.
A Escola de Hotelaria de Fátima orgulha-se de ser o local escolhido para a realização do referido Curso ao mesmo tempo que Fátima se assume, mais uma vez, como local naturalmente aceite e valorizado no acolhimento à realização de Iniciativas de relevo na Área da Formação Avançada em Hotelaria / Turismo.

Será que trabalhar não ajuda?

Ao longo das últimas semanas temos concentrado toda a nossa atenção mediática em torno do Orçamento de Estado. Depois de umas iniciais trocas de galhardetes entre o PS e o PSD, avançou-se para um ansioso período negocial, para o requentado anúncio de uma candidatura presidencial, para uma cirúrgica reunião do Conselho de Estado e daí para o tão desejado acordo. Nunca como agora os portugueses receberam tanta e tão minuciosa informação sobre questões da nossa pobre economia. Da nossa e da outra, a internacional, que afinal parece ser a culpada de todo este lastimável estado de preocupação e tristeza para que fomos remetidos. Chegou-se a acordo (registando-se o histórico momento numa imagem de telemóvel), mas fomos de imediato avisados de que o Orçamento é mau e que isto para o ano vai piorar. A alternativa era vir o FMI, recusado por muitos, ansiado por alguns, para os quais seria a verdadeira garantia de aplicação de medidas estruturantes que nos salvassem deste continuado drama. Apesar da procura a todo o custo de uma situação de consenso partidário, qual Acordo de Regime, as opiniões continuam a dividir-se relativamente ao caminho futuro que deveremos tomar, sabendo-se de antemão que o resultado será sempre mau. É difícil assim entender as razões para tão complexo entendimento. A Crise, implacável monstro que paira sobre as nossas lusitanas cabeças é a única responsável por todo este lamentável estado a que chegámos. E parece que em boa verdade nem é bem a nossa Crise, é a outra, a internacional. É difícil compreender porque estranha razão os outros países nos querem tanto mal, provocando-nos tantos receios e empurrando-nos para situações de completo desvario. Nós que afinal parece sermos exemplares e empreendedores gestores, da causa pública e da privada, não se encontrando no nosso seio nenhum verdadeiro culpado. Em boa verdade, é surpreendente o número de analistas que percebem destas coisas da Economia e que nos apontam todo o tipo de caminhos possíveis. Igualmente e na mesma boa verdade, admito ser difícil para quem tem a obrigação de decidir, escolher a opção certa, entre tantas, e apontar-nos o rumo decisivo. Entre tanta opinião conclui-se que é preciso reduzir a despesa pública (e privada) e aumentar a receita. Aqui através de mais um aumento de impostos, porque outras soluções parece já não garantirem o efeito desejado. Estranha-se a lenta ignorância em que nos fomos arrastando ao longo das últimas décadas, esvaindo-nos completamente sem que nunca se tivesse tentado arrepiar caminho. Um dia, ouvi um antigo Ministro das Finanças dizer que se os nossos responsáveis políticos nos contassem o verdadeiro estado da nossa economia, no dia seguinte haveria uma revolução. Admito ter sido um exagero de linguagem (de ministro). Em boa verdade relembro-me de alguns que nos foram avisando, mas admito que não nos interessava muito acreditar em coisa tão negra. Igualmente um destes dias, um amigo nascido por volta de Revolução de Abril, culpava objectivamente toda uma classe política pela inconsequente orientação que tinham dado a Portugal, hipotecando assim o seu futuro pessoal e profissional. E com toda a razão!
Estranhamente os nossos múltiplos comentadores, analistas e políticos, desdobrados em patrióticos esforços para nos explicarem isto da Crise, primaram por ignorar algumas palavras/acções essenciais para a Mudança. Uma aposta na Inovação e no Trabalho, garantindo a criação de mais Riqueza e Emprego.
Será que trabalhar mais não ajudaria?

Francisco Vieira
Director Executivo da Insignare
In Jornal de Leiria 4 de Novembro de 2010

sábado, 6 de novembro de 2010

Teste Ecopontos

Assinale as Respostas Correctas


O QUE VAI PARA O AMARELO
Sprays
Latas de bebidas
Esferovite
Electrodomésticos
Latas de conserva
Sacos de plástico
Garrafas de plástico
Roupas e sapatos
Pacotes de bebidas
Restos de comida
Embalagens de óleo alimentar
Brinquedos

O QUE VAI PARA O VERDE
Loiça de Pirex
Garrafas de vidro
Lâmpadas
Boiões
Vidros de janelas
Ampolas e seringas
Espelhos
Copos e pratos de vidro

O QUE VAI PARA O AZUL

Embalagens de cartão
Papéis
Papel plastificado
Revista
Papel metalizado

Jornais

Marina Pinto

In "Região de Leiria" - 10 de Outubro de 2010


sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Projecto Eco-escola

“VAMOS MUDAR O MUNDO AOS BOCADINHOS”

A Escola de Hotelaria de Fátima vai abraçar este ano e pela primeira vez o Projecto Eco-escolas de âmbito nacional, dinamizado pela ABAE – Associação Bandeira Azul da Europa.
Porque consideramos a Educação ambiental uma componente importante de aprendizagem e de formação para o exercício da cidadania; e porque a paixão de aprender implica a paixão de ensinar, valorizar e sensibilizar, pretendemos com este projecto ao qual nos associámos orgulhosamente fazer passar, sobretudo uma mensagem: A de que os nossos gestos diários se possam traduzir numa ideia e numa prática diária de “VAMOS MUDAR O MUNDO AOS BOCADINHOS”
Mudar o Mundo é um projecto a longo prazo, a Eco-EHF, tem consciência disso! Mas todos temos o dever de diariamente contribuir para a melhoria comportamentos mais saudáveis e essenciais à vida humana e ao planeta, numa perspectiva de reconquistar a manutenção do equilíbrio natural de um planeta que não nos foi dado, mas emprestado.
Por isso, o contributo de cada um de nós, alunos, funcionários, professores e colaboradores em geral, é importante que com uma voz uníssona possamos começar a plantar consciências ambientais, no sentido das gerações vindouras poderem usufruir de uma planeta verdadeiramente azul.
O trabalho a desenvolver neste projecto consiste na adopção de uma metodologia de trabalho baseada em 7 passos que, articulando actividades de exploração de diversos temas, contribua para uma melhoria global do ambiente da escola e da comunidade. A saber:

1º Criação do Conselho EcoEscola
2º Realização de uma Auditoria Ambiental à Escola
3º Definição do Plano de Acção
4º Monitorização e avaliação
5º Desenvolvimento de Trabalho Curricular (a inserir nas actividades lectivas)
6º Informação e Envolvimento da Escola e da Comunidade (divulgação
das acções e organização de eventos)
7º Elaboração de um Eco-Código (código de conduta).
As temáticas ambientais a tratar serão Água, Resíduos, Energia e ainda complementarmente um tema do ano, escolhido de entre vários, e que será a Floresta e Agricultura Biológica.
Para desenvolver este projecto contamos com a participação de todos e em particular dos alunos que serão chamados a intervir em diversas fases do Programa (responder a inquéritos, fornecer sugestões de eco atitudes, participar na divulgação de práticas sustentáveis, criar um slogan e um cartaz alusivos ao Programa…)
Todos juntos vamos fazer da EHF uma escola verdadeiramente ecológica!

Contamos convosco!
Marina Pinto, Yannick Génard, Lisa Silva

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Sessão Técnica com Catarina Nolasco


No passado dia 29 de Outubro realizou-se, na Escola de Hotelaria de Fátima, a Sessão Técnica “Novas realidades e novas competências pessoais e profissionais que uma profissão na área da Hospitalidade actualmente acarreta”, direccionada às turmas dos Cursos Profissionais de Recepção e de Turismo e ao Curso EFA - B3 - Empregado(a) de Andares, dinamizada por Catarina Nolasco, Chefe de Recepção e Assistente do Director do Hotel Vincci Baixa, em Lisboa e promovida pelo Centro de Formação Contínua. Num ambiente de descontracção abordou questões vitais do seu percurso profissional como alavanca para uma carreira de sucesso, dando o seu próprio exemplo.
Com apenas 27 anos, oriunda do meio rural e considerando-se não citadina, é licenciada em Turismo pela Universidade do Algarve e iniciou a sua carreira profissional como recepcionista de 2ª.
À medida que referenciava o seu percurso profissional, sobretudo em Espanha, foi transmitindo que a ambição é importante, mas é necessário muito trabalho e sobretudo reconhecer oportunidades, riscos e a importância da aprendizagem ao longo da vida.
Diversas foram as situações em que sentiu a necessidade de “abandonar tudo” e investir em algo diferente, algo com que se identificasse mais, que lhe desse mais prazer, pelo que por várias vezes tomou a iniciativa de sair do local de trabalho, dando como exemplo a sua curta estada no Hotel Vincci em Tenerife, onde aprendeu muito mas não se adaptou às pessoas e aos costumes da ilha.
Passou pela Iberostar – Hotels & Resorts, no sul de Espanha e pela Quinta do Lago; ao fim de 3 anos de trabalho, após a Universidade, decidiu voltar aos estudos, nomeadamente desenvolver o seu alemão, indo para a Alemanha. Era neste país que estava quando em Julho de 2008 foi convidada para ser Chefe de Recepção no Hotel Vincci Baixa, o primeiro da cadeia hoteleira Vincci em Portugal, devido à vasta experiência em Espanha, e como conhecedora do modelo de gestão dos Hotéis Vincci.
É uma cadeia espanhola de hotéis de 4 e 5 estrelas, representando um serviço de luxo e exigente, com presença em Espanha, Portugal, Tunísia e E.U.A., pelo que trabalhar nos seus Hotéis, designadamente como Assistente do Director de Hotel, é extremamente rigoroso - é necessário ver diariamente quais as tarefas a executar, a taxa de ocupação e quais as reclamações dos clientes, de forma a melhorar o serviço e de puder analisar os objectivos diários e mensais. É com base nesse trabalho que é possível vender o serviço do Hotel na Internet actualizando diariamente preços e disponibilidades.
Sendo a área da Hospitalidade um serviço com características próprias, que não fecha nem pára, é crucial que cada profissional reconheça que cada cliente é um cliente, e que num serviço de 4 ou de 5 estrelas os clientes são ainda mais exigentes. Por isso, é fundamental o espírito de equipa para que o cliente se possa sentir bem, “ninguém trabalha sozinho, se o trabalho da Governanta de Andares não ficar bem feito ou se o trabalho do Recepcionista não for bem feito, então o meu trabalho também não será bem feito”, acrescentou Catarina Nolasco.
Numa área em que se trabalha muito e onde os horários são complicados de conciliar com a vida familiar, é extremamente importante valorizar outros aspectos, como é o caso da possibilidade de levar ou ir buscar os filhos à escola, quando se tem horário das 15:00 às 23:00 ou das 07:00 às 15:00, respectivamente. Neste ramo é necessário a adaptação às especificidades do trabalho, bem como em qualquer outra área, porque as “coisas estão a mudar, já não há trabalhos de 2ª a 6ª feira das 09:00 às 18:00”, realçou.
Questionada sobre a polivalência, Catarina referiu que assume um papel importante no conhecimento genérico de todas as características de um serviço, permitindo uma melhor concretização das tarefas, sobretudo na resolução de futuros problemas. Exemplificou com uma situação de emergência onde soube identificar o problema com o tratamento de água da piscina de um Hotel, simplesmente pelo facto de anteriormente ter trabalhado na área da manutenção de piscinas. No entanto, considera que a polivalência não pode ser encarada como uma constante, pois cada pessoa tem uma função específica para a qual está motivada e na qual canaliza todo o seu empenho.
Muitas outras questões foram colocadas, nomeadamente sobre fardas, posturas, situações complexas de resolver, tendo partilhado com o público presente uma situação caricata com um cliente. Num determinado dia, quando um cliente chegou ao Hotel, queixando-se do voo da TAP, teve de despender algum do seu tempo para ser uma boa ouvinte, uma vez que, naquele momento, o cliente apenas pretendia alguém que ouvisse os seus “desabafos”. Após alguns minutos, e por se ter sentido que foi bem recebido, o cliente reservou 5 noites extra. Para além de oportunidade de negócio, este tipo de situações pode ainda representar o reconhecimento do desempenho de um profissional, uma vez que alguns clientes até chegam a enviar e-mails a agradecer a atenção prestada.
Relativamente à carreira profissional evidenciou que querer mudar não chega, é necessário fazer por isso, como foi o exemplo de um questionário que realizou com os seus colaboradores no qual alguém respondeu que ambicionava ganhar mais; no entanto, um ano depois, nada fez e nada de novo aprendeu para que isso acontecesse.
Neste sentido, é fundamental conhecer a realidade do mercado de trabalho, suas condicionantes e adaptarmo-nos às novas exigências, aspectos que Catarina Nolasco desde cedo soube reconhecer e que por esse motivo recentemente apostou ao frequentar e concluir um Executive Master em Gestão Hoteleira.
Por esta oportunidade de partilha de saber fazer e de saber estar a INSIGNARE agradece à excelente profissional que se deslocou à EHF.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Abertura ao Público dos Novos Espaços da Escola de Hotelaria de Fátima


No próximo dia 5 de Novembro, pelas 18:00h, decorrerá a Cerimónia Oficial de Abertura ao Público dos Novos Espaços da Escola de Hotelaria de Fátima e do Conservatório de Música de Ourém-Fátima.
Situadas no Antigo Edifício do Seminário dos Monfortinos, ambas as entidades efectuaram alterações significativas ajustando os espaços para darem resposta às actividades que aí desenvolvem: ensino profissional na área de hotelaria e ensino da música.

Nos espaços afectos ao Conservatório de Música, foram criadas 17 salas de aula individuais e 3 salas de aula colectivas. Criaram-se ainda espaços para uma Biblioteca, uma Sala de Alunos e uma Secretaria. O Auditório foi também intervencionado com aplicação de novos estrados e nova iluminação. O órgão de tubos, que até ao ano lectivo passado se encontrava numa sala de aula, foi colocado no Auditório, no local destinado ao coro. Actualmente, este Auditório reúne as condições necessárias para efectuar as várias audições de classes que se vão desenvolvendo ao longo do ano, os ensaios vocais e instrumentais, concertos e concursos nacionais organizados por esta entidade.
Nos espaços afectos à Escola de Hotelaria de Fátima foram criadas 5 salas de aula e 1 sala de informática, 1 sala polivalente (utilizada como sala de reuniões, colóquios ou formações) um Bar e o renovado Restaurante de Aplicação que passará a estar alojado neste novo espaço, mais central e por isso mais acessível ao público em geral. A grande novidade do novo Restaurante de Aplicação da Escola de Hotelaria de Fátima, para além da sua deslocação do CEF e para além de apresentar uma imagem mais cuidada e adequada ao local onde agora está inserido, será o seu horário de abertura. Passará a estar aberto todos os dias da semana (de 2.ª a 6.ª) à hora de almoço, já a partir do próximo dia 8 de Novembro. E porque um Restaurante não existe sem uma Cozinha foi ainda necessário efectuar um grande investimento na criação de uma Cozinha de Aplicação, local onde os alunos do Curso de Cozinha/Pastelaria confeccionarão as refeições servidas no restaurante.