quarta-feira, 25 de julho de 2012

O perigo de escolher cursos que estão na moda

QUANDO UM MECÂNICO GANHA MAIS QUE UM CHEFE DE COZINHA

Restrinjo este meu breve pensamento apenas aos cursos profissionais de nível IV. Porque são privilegiadamente aqueles com que trabalhamos nas escolas Insignare, porque são os que melhor conheço. Todos os anos assistimos a momentos de elevada indecisão e expectativa por parte dos jovens que nos procuram. 

Com uma média de idades a rondar os 15/16 anos, são colocados perante o dilema de optar por um curso que na generalidade marcará definitivamente a continuidade do seu percurso académico a nível superior ou o abraçar de uma profissão para boa parte da vida. Sim, apenas para boa parte, porque isto de profissões para a vida é coisa que me parece já não existir. E é neste momento tão decisivo das suas vidas que os jovens são confrontados com uma imensa diversidade de opções, algumas delas ajustadas à formação dos docentes existentes nas escolas e propostas apenas com a finalidade de garantir a manutenção dos postos de trabalho, outras enquadradas em discutíveis critérios superiores que definem a sua prioridade, outras tão só, porque estão na moda e garantem uma forte adesão por parte dos jovens. 

E é sobre este último aspecto que agora me importa refletir. Já lá vão vinte anos em que aqui iniciámos a oferta de formação nas áreas da Hotelaria e do Turismo. Relembro a relativa facilidade com que conseguíamos a adesão de alunos para o curso de Receção, menos para o curso de Restaurante/Bar e era tarefa quase impossível convencer um jovem (e sobretudo a sua família) de que a profissão de Cozinheiro tinha bons níveis remuneratórios e uma grande empregabilidade. Duas décadas depois como é tão diferente a realidade. O mediatismo conseguido pela área de Cozinha colocou a profissão e os cursos que a ela conduzem no topo das preferências e basta analisar os dados recentes na Escola de Hotelaria de Fátima. Para trinta vagas disponíveis no curso de Cozinha/Pastelaria inscreveram-se cem jovens. Mas o verdadeiro problema não está na forte adesão verificada na EHF, que por sinal é uma escola especializada nas áreas da Hotelaria, Restauração e Turismo, o problema está na multiplicidade de ofertas que pulverizam o território nacional. 

Corre-se o sério risco de que a médio prazo a oferta de trabalho exceda largamente a procura e que uma profissão reconhecida e razoavelmente remunerada perca tudo aquilo que lhe custou tanto a conseguir. E tudo por excesso, por mediatismo, por moda. Em simultâneo oferecemos na Escola Profissional de Ourém os cursos Manutenção Industrial e Metalomecânica. Garantem plena empregabilidade e níveis remuneratórios médios semelhantes a um Chefe de Cozinha. A oferta por parte das escolas é escassa e a procura dos alunos relativamente baixa. O curso de Metalomecânica consegue até o feito heróico de ter na EPO a única oferta de todo o território de Lisboa e Vale do Tejo. E tudo isto porque não estão na moda. 

Vivemos hoje tempos difíceis e por isso aconselho os jovens a analisarem bem todas as ofertas que têm ao seu dispor, recolhendo toda a informação e aconselhando-se com aqueles em que mais confiam. E sobretudo que não embarquem em facilidades e modas.

Francisco Vieira
Diretor Executivo da Insignare

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Festival de Gastronomia COZINHAS DO MUNDO

O festival de gastronomia COZINHAS DO MUNDO iniciou no passado dia 20 de Abril e decorrerá até ao dia 29 de Abril, nas instalações da Escola de Hotelaria de Fátima, durante o período do jantar.

Todos os dias os alunos finalistas, agrupados em equipas de 2 elementos (um do curso de cozinha-pastelaria e outro do curso de restaurante-bar), disponibilizam aos visitantes duas possibilidades de menus de países diferentes. Ao aluno do curso de cozinha-pastelaria cabe a função de chefe de cozinha e, orientando uma equipa de alunos do 1.º e 2.º ano do mesmo curso, confeciona a refeição constituída por acepipes, entrada, prato(s) principal(ais) e sobremesa(s). O aluno do curso de restaurante-bar tem a função de chefe de sala e compete-lhe organizar uma equipa de alunos do 1.º e 2.º ano do mesmo curso que assegurarão o serviço do restaurante no que se refere aos vários pratos e às bebidas.

No dia 22 de Abril, a mesa estava reservada para as 20:00h para a ementa relativa à Tailândia. O menu era sugestivo bem como a curiosidade de espreitar o desenrolar das provas de aptidão profissional dos alunos da Escola de Hotelaria de Fátima.

Um pouco depois da hora marcada e à chegada ao restaurante foi-nos proposto o cocktail TT (tropical tailandês) com rum, água com gás e muita hortelã (pelo menos)…


A aluna em prova, Rute Lopes, como chefe de sala veio explicar a ementa. Com algum nervosismo mas de forma simpática e muito profissional tirou os pedidos relativos à refeição e explicou que os colegas viriam para o pedido das bebidas o que aconteceu logo de seguida.
De prato em prato, a refeição foi surpreendendo. A conjugação de 4 sabores, como anunciado no menu para o dia (doce, picante, ácido e salgado) revelou-se uma descoberta permanente e não sei qual dos pratos que comi o que mais me agradou. Entre os camarões aromatizados com chilli e bouquet de alface com vinagre balsâmico, o caldo de aves com brunesa de galinha perfumado com gengibre e leite de coco ou a carne salteada com massa de ovo sobre cama de cogumelos e molho de caril não conseguirei definir o que mais me agradou. São sabores quentes, envolventes e bem condimentados… indecifráveis ao meu palato pouco habituado a este tipo de temperos e especiarias mas todos magistralmente conjugados para nos proporcionar sabores inesquecíveis.





A refeição terminou com uma sobremesa também ela magnífica: um assado de frutas exóticas ao sabor de calda aromática ao qual um pedacito de natas com raspa de laranja ajudou a potenciar o agradável sabor doce das frutas e da calda.


 Devo dizer que as minhas expetativas em relação à refeição eram já de si altas. Conheço bem o valor dos alunos da Escola de Hotelaria de Fátima. Conheço bem a qualidade dos formadores que os acompanham ao longo dos três anos de formação e que os fazem crescer como profissionais experientes, responsáveis e muito bem preparados para ingressarem no mercado de trabalho… em qualquer local de renome…

Mas é também justo dizer que as minhas expetativas foram superadas em todos os aspetos… a refeição estava magnífica. Parabéns ao chefe de cozinha da noite, o aluno Ricardo Cordeiro. Adorei a conjugação de sabores de todos os pratos. O serviço iniciado e bem orientado pela chefe de sala (aluna em prova) com o acompanhamento mais de perto dos alunos do 1.º e 2.º ano que constituíam a sua equipa de trabalho foi excelente. Muito prestáveis, muito atentos, muito profissionais e com uma enorme simpatia.

Estão todos de parabéns… e é um orgulho poder trabalhar para uma escola que forma profissionais de tão alto gabarito.

Sofia Albuquerque

quarta-feira, 28 de março de 2012

Combate ao desemprego – Medida”Estimulo 2012”

A medida ativa de emprego Estimulo 2010 tem por objetivo apoiar a contratação de desempregados, promover e aumentar a sua empregabilidade, através da formação profissional. Esta medida está expressamente direcionada para os desempregados mais vulneráveis, nomeadamente os inscritos nos Centros de Emprego há pelo menos 6 meses.

Para beneficiar do Estimulo 2012, a empresa deve celebrar um contrato de trabalho a tempo completo e por um período não inferior a 6 meses. Por outro lado, deve criar novos postos de trabalho, registando um número total de trabalhadores igual ou superior à média de trabalhadores nos 12 meses que precedem a apresentação da candidatura, acrescida do número de trabalhadores abrangidos pela presente medida.

A empresa abrangida também deve colocar a oferta de trabalho no portal de internet da NetEmprego do Instituto do Emprego e Formação Profissional (www.netemprego.gov.pt), permitindo que um conjunto alargado de desempregados se possa candidatar a essa vaga. Por outro lado, a empresa também pode contratar qualquer desempregado que reúna os requisitos da medida, mesmo que não seja encaminhado pelos Centros de Emprego.

O apoio financeiro, a conceder às entidades empregadoras consiste num valor mensal correspondente a 50% da retribuição mensal paga ao desempregado contratado, com um limite de €419,22 (1xIndexante dos Apoios Sociais), durante um período máximo de 6 meses.

A percentagem do apoio financeiro sobe para 60% no caso de ser celebrado contrato de trabalho sem termo, ou de serem contratados desempregados com maiores dificuldades de reentrada no mercado de trabalho, nomeadamente inscritos em Centros de Emprego há pelo menos 12 meses consecutivos.

As candidaturas a esta medida, estabelecida pela Portaria nº 45/2012, de 13 de fevereiro podem ser realizadas através da hiperligação ao portal da NetEmprego: (http://www.netemprego.gov.pt/IEFP/pec/me2012.jsp)

Para mais informações:
http://www.iefp.pt/apoios/empresas/Paginas/MedidaEstimulo2012.aspx

Fonte: IEFP

Sandra Monteiro
Unidade de Inserção e Acompanhamento Profissional - INSIGNARE

terça-feira, 27 de março de 2012

Networking on-line... O que é?

As redes sociais são uma importante forma de recolha de informação e embora em Portugal, o número de empresas que utiliza ativamente este tipo de plataforma para efeitos de recrutamento ainda não ser muito expressivo como os Estados Unidos ou o Reino Unido, os exemplos têm vindo a crescer e abrangem não só multinacionais como empresas nacionais.

O Networking on-line está a ganhar atenção e por vezes, consegue-se ir ao encontro de novos negócios e de novas carreiras
As principais redes sociais utilizadas no momento são:

Linkedin (www.linkedin.com)

É uma rede profissional por excelência. Foi lançada em 2003, e os últimos números disponíveis apontam já para 75 milhões de utilizadores em todo o mundo, numa média de dois milhões utilizadores por mês. Disponível em várias línguas, o Linkedin permite ao utilizador criar um perfil no qual o seu currículo é o ponto nevrálgico. Podem ser feitas atualizações a qualquer momento, e é opcional disponibilizar contatos diretos. O poder do Linkedin, reside naquela que é a teoria dos “Seis Passos”, segundo a qual todos estamos, no máximo a seis degraus de distância de qualquer outra pessoa em qualquer parte do mundo. A lógica reside em criar uma rede de contactos que potencie essas ligações. Todos os contactos no Linkedin têm que ser aceites pelos seus destinatários.
 
The Star Tracker Networker (www.thestartracker.com )

É a primeira rede social criada exclusivamente para portugueses, em Portugal e no estrangeiro, e funciona apenas por convite. Os membros registam o seu perfil, passando a ter a possibilidade de alargar e gerir a sua rede de contatos e participar em fóruns de debate, anunciar e responder a vagas de emprego. A rede promove, por vezes eventos presenciais. Esta rede foi criada pela Jason Associates, empresa de consultadoria de recursos humanos, que faz também recrutamento de profissionais.

Facebook (www.facebook.com)

Dispensa apresentações. Em Portugal, várias apresentações, que também utilizam esta rede para efeitos de marketing., já recorreram ao facebook para recrutar pessoas. Não sendo uma rede vocacionada para fazer networking profissional – tal como não o são as redes HI5, MySpace, Orkut e Ning – isso obriga a que haja uma gestão sensata das informações que o seu utilizador partilha.

Twitter (www.twitter.com)

É uma rede social com características muito específicas que advém o fato de limitar as mensagens a um número reduzido de caracteres. A ligação entre os utilizadores funciona numa lógica de “seguidos” e “seguidores”, que permite selecionar pessoas e ir acompanhando os comentários que estas fazem e as informações que disponibilizam. É uma plataforma que permite às pessoas tornarem-se mais visíveis, de forma alargada ou junto de alvos específicos, o que exige uma actividade constante, ao contrário de redes como o Linkedin ou o Star Tracker Networker. É uma rede “frenética” e requer algum cuidado acrescido quanto ao tipo de informação que se veicula.

Xing (www.xing.com)

É uma das maiores redes de contactos profissionais na Europa, fundada na Alemanha. Funciona numa lógica de construção de redes de contactos e troca de experiências em grupos e fóruns temáticos. Disponibiliza um livro de endereços que regista atualizações automáticas. As parcerias de negócios e a pesquisa de oportunidades de emprego são o seu principal foco.

Fonte: Quero um Emprego
Silva, Ana/ Sá, Elisabete/Correia, Raquel/Villalobos, Luis (org)
Ed. Gradiva

Sandra Monteiro
Unidade de Acompanhamento e Inserção Profissional

terça-feira, 20 de março de 2012

Saberes e Sabores no MASE

No passado dia 17 de março, realizou-se no Museu de Arte Sacra e Etnologia de Fátima (MASE) uma atividade conjunta entre este museu e a Escola de Hotelaria de Fátima (EHF) com o intuito de conjugar os saberes do museu com os sabores confecionados pelos alunos da Escola.

Ao longo de todo o dia os visitantes puderam apreciar algumas iguarias relacionadas com as temáticas do museu, iguarias que se dividiam em doces, frutas e salgados. No âmbito dos doces foram confecionados mini toucinho-do-céu e mini pão de rala. Nas frutas os visitantes puderam provar mini espetadinhas de frutas exóticas em marinada de especiarias e mini sushi de manga com gengibre. No que se refere às iguarias salgadas, estavam disponíveis sabores medievais, sabores da América e de África e ainda iguarias regionais concretizados nos seguintes pratos: Shot do hipocraz, mini cabidela à castelão, mini guisado de Quiabo, mini caril de camarão e ananás, mini tacos com guacamole, mini salteado de couves à D. Prior e miniatura de assado de bacalhau e migas.

Do programa do dia faziam ainda parte alguns momentos musicais e uma tertúlia, que às 17:30h reuniu algumas dezenas de pessoas para ouvir um especialista em vinho do porto, Fernando Melo, que a convite da Escola de Hotelaria de Fátima acedeu em protagonizar um dos momentos altos do programa.

Fernando Melo falou-nos da sua paixão pelo Vinho do Porto, contando um pouco da história centenária que envolve o mesmo e dando a sua versão para o seu aparecimento, que segundo ele, foi de forma casual, durante as viagens de barco que levavam o vinho produzido no Douro para terras inglesas e holandesas. Falou ainda da beleza e singularidade das encostas do Douro, local onde é produzido este vinho, conhecidas pelos seus socalcos, e pelo clima único no mundo que dá origem a uvas doces para produção deste vinho, também ele único.

Explicou a forma de produção do vinho e a distinção entre Tawny e Ruby: os primeiros envelhecidos em cascos de carvalho (processo mais rápido porque está em contacto com o ar) e os segundos envelhecidos em garrafa, sofrendo um processo de envelhecimento mais lento devido ao pouco contacto com o ar. Os Tawnys são alourados e os Rubys têm uma tonalidade mais avermelhada.

Da conversa com Fernando Melo ficou ainda a informação de que o vinho do porto não deve ser bebido como digestivo, após a refeição (como é na sua grande maioria bebido) e sim para acompanhar a refeição. E tendo em conta a variedade de vinhos do porto há-os indicados para acompanhar todos os tipos de pratos, desde os peixes às carnes, às sopas e mesmo às sobremesas.

Para finalizar, refira-se a forma saborosa como Fernando Melo fala do Vinho do Porto, a forma envolvente como conta a sua história, a forma apaixonada como recorda aromas e sabores. É um excelente contador de histórias, é um grande conhecedor do Vinho do Porto e foi uma honra ouvi-lo.











INSIGNARE promove sessões de Integração no Mercado de Trabalho

Durante os meses de fevereiro e março, a Unidade de Inserção e Acompanhamento Profissional da INSIGNARE , levou a ambas as escolas EFH e EPO, a iniciativa “Integração no Mercado Trabalho”.

As Sessões tiveram essencialmente 3 objetivos a atingir:

1º Objetivo - Através da análise dos estágios realizados no ano lectivo passado, transmitir aos 184 alunos que participaram nas sessões, quais as situações a evitar e quais as reforçar no sentido de caminhar para uma postura cada vez mais profissional no mundo empresarial. Neste âmbito foi ainda esclarecidas as dúvidas dos alunos relacionadas com os Estágios Profissionais e a Bolsa de Emprego, alertando-os para a necessidade de atualizarem os seus dados de contacto e currículo vitae sempre que necessário junto da UIAP.

Para os mais curiosos, ficam aqui as hiperligações das apresentações:


2º Objetivo - A intervenção da convidada Elsa Gaspar, Conselheira de Imagem, que, através de exemplos práticos demonstrou aos nosso alunos a importância da imagem na profissão, bem como evitar os bem conhecidos “sabotadores de imagem”, através de pequenos truques que podem melhorar a auto-estima dos alunos e contribuir para a sua segurança e postura profissional.


3º Objetivo – A simulação de uma entrevista de emprego – mais direcionada para os 3ºs anos, dirigida pelos colaboradores Sergio Fernandes e Sofia Ferreira, onde os alunos passavam por uma situação de recrutamento dentro da área de formação. Foram entrevistados 5 alunos de diferentes cursos (Gestão, Cozinha/Pastelaria, Design, Turismo, Restaurante/Bar). Em todas as entrevistas os nossos colaboradores tinham acesso ao “Curriculo Vitae” do “Candidato” e alertavam os alunos presentes para a necessidade de preparação prévia das entrevistas.


Para os mais distraídos, fica aqui a hiperligação de um artigo interessante sobre a preparação das entrevistas:

No compto geral os três objetivos foram atingidos, graças à colaboração desta equipa de colaboradores, aos docentes e alunos e claro, às Escolas. A todos o nosso muito obrigado.

Em maio haverá mais sessões, dirigiras aos alunos do 2º ano da EPO, já em sala de aula, apenas para cumprir o 1º objectivo. Os outros voltarão para o próximo ano lectivo, mais e melhor!

Sandra Monteiro
Unidade de Inserção e Acompanhamento Profissional












terça-feira, 13 de março de 2012

“Deixemos o sexo em paz”

Deixemos o sexo em paz foi a peça a que pudemos assistir na passada sexta-feira, dia 9, e que muito agradou aos presentes. Esta atividade organizada pela EPO e pela EHF, aberta a toda a comunidade, tinha como objetivo principal que encarregados de educação/pais e seus educandos/filhos pudessem refletir juntos sobre as questões da sexualidade.


O monólogo, representando várias personagens diferentes, abarcou uma enorme diversidade de temas como a abordagem à sexualidade por pais/educadores, ejaculação precoce, aborto, relações afetivas, início da vida sexual e vivência da sexualidade em diferentes contextos, entre outras.


Com esta representação pudemo-nos confrontar com as dificuldades sentidas por quem não tem qualquer educação sexual ou apenas conhece uma abordagem deficitária e preconceituosa. Uma vivência saudável e responsável da sexualidade exige conhecimento, partilha, diálogo e o facto de ser ainda um tabu cria grandes dificuldades em vivê-la de forma natural e causa (muitas vezes, ainda) sofrimentos e consequências traumáticas.

Falemos então de sentimentos, relações afetivas, sexualidade e sexo, com os nossos filhos/educandos/alunos, numa perspetiva aberta e saudável e… deixemos outras coisas -preconceitos, julgamentos, inibições- em paz!

Sofia Ferreira
Psicóloga

quinta-feira, 8 de março de 2012

Turismo: prioridade nacional?











O Turismo confronta-se, hoje, do lado da procura, com um contexto em acentuada mudança, traduzida numa profunda alteração da estrutura demográfica, na emergência de novas motivações e atitudes, a par da sofisticação e alteração de padrões de comportamento do consumidor turístico.

Do lado da oferta, o Turismo está também confrontado com a emergência de novos concorrentes, com movimentos de consolidação empresarial e novos modelos de negócio.

Apesar dos resultados alcançados nos últimos dois anos, a evolução recente do Turismo nacional tem-se traduzido numa estagnação da quota de mercado, tanto a nível europeu como mundial, concomitantemente com taxas médias de crescimento inferiores às dos seus concorrentes, tanto a nível geográfico, como a nível dos produtos turísticos.

Nada sendo alterado, o Turismo assistirá ao agravamento desta tendência de perda de importância na esfera da competitividade mundial.

O que é podemos/devemos, na nossa perspectiva, esperar do turismo português para os próximos anos?

1. O “Turismo é um dos faróis da economia portuguesa", segundo os dados de 2010:
-Receitas Turísticas globais 2010: 7,6 M€
-Peso Turismo na Balança Bens e Serviços : 14,6%
-Peso Turismo na Balança de Serviços : 44,9 %
-Saldo Exportações - Importações : 4,1 M€
-Dormidas em estabelecimentos hoteleiros: 37,5 milhões
-Dormidas de estrangeiros: 23,7 milhões
-Dormidas de nacionais: 13,8 milhões
-Proveitos em estabelecimentos hoteleiros: 1.820,9 M€

Ao longo dos últimos 8 anos, as dormidas de residentes em Portugal cresceram 22,7% tendo-se a Região Centro assumido como uma das regiões que mais cresceram, com cerca de 36,7% (com 2,6 milhões de dormidas) seguida de Lisboa, com 36,2%.

2. Necessitamos por isso de apostas e novas linhas estratégicas sem esquecer a importância de racionalizar meios e custos. De uma nova economia turística para uma nova década assente em três princípios orientadores: valor ao cliente; sustentabilidade e envolvente competitiva.

3. Precisamos de explicar melhor o potencial do País enquanto destino turístico de qualidade e a consequente necessidade de abordar o mercado externo de forma impactante e uníssona (leia-se, conquistar os mercados externos com uma Marca Portugal forte, consistente e bem delineada). A par dos produtos já consolidados, assumirmos uma maior expressão aos programas de turismo sénior; maior expressão ao turismo acessível; maior expressão ao turismo religioso; maior expressão ao turismo de saúde.

Criar nos nossos concidadãos a consciência de que podem contribuir para o desenvolvimento do sector e por essa via, de Portugal.

O cidadão português tem o direito de conseguir fazer férias no seu país (temos que ser competitivos e dar condições às pessoas para que isso seja concretizável), em que os sectores publico e privado devem aliar-se neste projecto turístico português, agora como nunca.

Consolidar o Mercado interno: A melhor ajuda que qualquer português pode dar é “consumir “ Portugal como seu – que é! “Apaixonemo-nos” então por todo o nosso património, pelo nosso clima, pelas nossas paisagens, pela nossa oferta hoteleira e gastronómica e sejamos os primeiros a “vender” aquilo que temos.

Para concretizar estes desafios, de vendermos "bem os nossos produtos", precisamos de ganhar uma nova consciência, novas fileiras de complementaridade para o Turismo, quer para o mercado interno quer para o mercado externo.

4. A par destes pontos anteriores, seremos confrontados inevitavelmente com dez MegaTendências que vão influenciar o Turismo Mundial no Sec. XXI:
- A Crescente Globalização e Localização forçando os agentes de turismo a pensar globalmente, planear regionalmente e agir localmente;
- As Tecnologias e Telecomunicações irão difundir-se e dominar em quase todas as esferas da indústria do turismo no futuro;
- No processo da viagem, será colocado maior ênfase na velocidade, eficiência, segurança e conveniência;
- Cada vez mais os clientes vão "dar cartas" através das tecnologias, inspeccionando Hotéis e outras instalações pela internet;
- A polarização dos gostos do turismo será cada vez mais evolutiva, por exemplo o conforto versus aventura;
- A globalização em todas as suas facetas irá resultar num "mundo do turismo mais próximo";
- O desenvolvimento de produtos para mercados-alvo será dirigida principalmente para um dos três E: entretenimento, emoção e educação;
- Desenvolvimento da imagem do destino, posicionamento e branding vai tornar-se cada vez mais importante no marketing do turismo;
- Os consumidores terão uma importância crescente no desenvolvimento do turismo sustentável e da ética no momento de decidir os destinos turísticos e os equipamentos turísticos que frequentam;
- Intensificação do conflito entre o desejo crescente de viajar e da consequência sócio-ambiental dos consumidores, manifestando-se em vários níveis da industria.

Em conclusão, por ocasião do centenário do Turismo, queremos reafirmar a dimensão da captação de sonhos e emoções que este sector propícia, queremos afirmar a catalização do desenvolvimento económico de uma Região e de um País.

Pedro Machado
Presidente da Região de Turismo do Centro

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Alunos do século XXI (2) – Metodologias

Na sequência do post anterior, pretendemos agora apresentar algumas ideias ao nível das metodologias atualmente preconizadas para a formação dos alunos do século XXI. Estas assentam num conjunto de princípios que incluem:
Aprendizagem autêntica – relacionada com problemas e questões do mundo real;
Motivação interna – identificando e empregando ligações emocionais na aprendizagem;
Aprendizagem multimodal – utilizando diferentes modos de comunicação;
Aprendizagem social – usando o poder da interação social para aumentar o impacto da aprendizagem.

A aprendizagem baseada em projetos integra os princípios enunciados e é defendida, por vários autores, como uma metodologia que corresponde às exigências atuais da educação. Na aprendizagem baseada em projetos pretende-se resolver um problema real de interesse para os alunos, relevante para a sua formação, que não tenha uma solução predeterminada e que constitua um desafio para eles. Mais do que fazer um projeto significa usar um método de ensino que implica ter um projeto.

Os requisitos essenciais para um trabalho de aprendizagem baseada em projetos são (1):
- Ter conteúdo significativo e questões reais;
- Organizar atividades em torno de um desafio ou questão orientadora, definida pelos alunos;
- Criar, nos alunos, a necessidade de saber e de fazer para dar resposta à questão orientadora;
- Envolver os alunos na investigação (os alunos fazem as questões, procuram as respostas e chegam a soluções);
- Ser inovador (os alunos criam novas ideias, novas interpretações ou novos produtos, únicos para responder à sua questão orientadora);
- Desenvolver competências do século XXI – pensamento crítico e criativo, colaboração e comunicação, competências estas que são ensinadas e avaliadas;
- Promover a participação ativa do aluno (com orientação dos professores) nas decisões que afetam o decurso do projeto, com possibilidade de fazer escolhas, fomentando a responsabilidade;
- Inclui feedback e reflexão sobre as aprendizagens;
- Concluir-se com uma apresentação pública (os alunos mostram os seus
 produtos ou apresentam soluções e explicam o seu trabalho, respondendo a questões relacionadas com o conteúdo e também com o processo).

Esta metodologia implica uma mudança de papéis, do aluno e do professor: o aluno torna-se um elemento central do processo e o professor um facilitador, um guia que vai guiando, apoiando, questionando.

Sofia Ferreira
Psicóloga

(1) De acordo com o difundido pelo Buck Institute for Education (www.bie.org) dedicado ao ensino e aprendizagem do século XXI. No seu site é possível encontrar informação sobre a aprendizagem baseada em projeto, vídeos e materiais (como grelhas e questionários orientadores) que podem ser usados por professores e alunos.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Já pensou em ser um video-candidato?

"Quem disse que o You Tube era apenas diversão? Em tempos complicados no que se refere à entrada no mercado de trabalho, todas as armas são boas se significarem vantagem na chamada de atenção do empregador. E o vídeo é uma possibilidade que não se pode descartar. Primeiro que nada, há que ter em atenção a qualidade de imagem, bem como a apresentação do candidato. Se, normalmente, a primeira impressão pesa, imagine como será para o seu potencial empregador. A visualizar o vídeo, ele vai encará-lo como uma primeira fase da entrevista de emprego. Não fará sentido pensar em usar um vídeo tremido, feito com um telemóvel e com qualidade de som sofrível. Igualmente importante é a linguagem utilizada. Não tem de parecer um especialista, mas deve demonstrar domínio da área profissional para a qual se candidata, procurando ser claro e “agarrar” a atenção de quem o vai ver. A sua mensagem deve ser bem estruturada, não esquecendo uma pequena apresentação, a indicação dos seus objectivos pessoais, motivação para o lugar, conhecimentos e competências essenciais que detém. Mas nunca se “estique”. Três minutos parecem ser uma duração adequada. Ninguém está interessado numa longa-metragem. Junte sempre um pouco de criatividade. Alguém monocórdico e pouco à vontade, muito provavelmente terá dificuldade em cativar o empregador. Por fim tenha cuidado na edição. Ninguém está à espera de um vídeo de profissionais, mas tente eliminar erros, hesitações muito prolongadas e ruídos de fundo. Escolher um “cenário” calmo e pouco confuso pode ser um bom ponto de partida. Uma vez feito, coloque o vídeo no You Tube ou noutro site agregador de vídeos. E se enviar um email para se candidatar a um lugar, para além do currículo em papel, experimente a enviar o link do seu vídeo. A vantagem do vídeo No medidor do número de visitas pode sempre acompanhar o número de vezes que o seu currículo foi visionado. Assim terá uma ideia da receptividade que está a ter. Experimente. Quem sabe alguém lhe liga a dizer: “Acção”. Entrou no mercado de trabalho."
Fonte: Região de Leiria

http://www.youtube.com/watch?v=pTuA4iJI9WY&feature=related 


Sandra Monteiro 
Unidade de Inserção e Acompanhamento Profissional

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Alunos do século XXI

O curso Encouraging Creative Thinking que frequentei em Praga, de 15 a 21 de janeiro, ao abrigo do programa Comenius(1), revelou-se uma magnífica oportunidade para partilhar experiências com professores/técnicos de outros países e para refletir e obter conhecimento sobre a importância e formas de promover o pensamento criativo na escola.

Um dos temas sobre o qual se refletiu e que se reveste de enorme importância, na minha opinião, relaciona-se com as características dos nossos atuais alunos e as competências que precisam de adquirir, as competências do século XXI. Os atuais alunos das nossas escolas são, de facto, muito diferentes dos alunos do século passado, vivem na era digital e da globalização e precisam de outras aprendizagens… “Muitos terão empregos que ainda não existem. Muitos precisarão de excelentes competências linguísticas, interculturais e em empreendedorismo. A tecnologia continuará a mudar o mundo de formas que não conseguimos imaginar. Certos desafios como as alterações climáticas exigirão uma adaptação radical. Neste mundo cada vez mais complexo, a criatividade e a capacidade para continuar a aprender e a inovar contarão tanto ou mais do que certos tipos de conhecimento que tenderão a tornar-se obsoletos. A aprendizagem ao longo da vida deverá tornar-se uma norma.”(2)

Neste panorama, para a escola preparar os alunos para a vida terá, necessariamente, de procurar novas abordagens, já não é apenas importante, por exemplo, os alunos obterem conhecimento mas também saberem gerir toda a informação que chega até eles, em grande quantidade, a grande velocidade e pelos mais diversos meios… torna-se pois essencial refletir sobre a educação do século XXI.

De acordo com o relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI, coordenada por Jacques Delors, os quatro pilares da educação do século XXI são: 1) Aprender a conhecer combinando uma cultura geral, suficientemente vasta, com a possibilidade de trabalhar em profundidade um pequeno número de matérias. O que também significa: aprender a aprender, para beneficiar-se das oportunidades oferecidas pela educação ao longo de toda a vida;
2) Aprender a fazer, que é indissociável do aprender a conhecer, e que se refere sobretudo ao pôr em prática os conhecimentos teóricos;
3) Aprender a viver juntos desenvolvendo a compreensão do outro e a perceção das interdependências - realizar projetos comuns e preparar-se para gerir conflitos - no respeito pelos valores do pluralismo, da compreensão mútua e da paz;
4) Aprender a ser, para melhor desenvolver a sua personalidade e estar à altura de agir com cada vez maior capacidade de autonomia, de discernimento e de responsabilidade pessoal.

Concluo, então, com um desafio: sendo nós uma escola no/do (?) século XXI, como podemos (cada um na sua função) preparar para a vida, os nossos alunos?

Sofia Ferreira
Psicóloga

(1) Mais informações em
http://www.proalv.pt/
(2) Comunicação da comissão ao parlamento europeu, ao conselho, ao comité económico e social europeu e ao comité das regiões, Melhorar as competências para o século XXI: Uma agenda para a cooperação europeia em matéria escolar, 3.7.2008.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Percursos... Carlos Simões

Para começar este artigo, definitivamente teria de agradecer a escola, aos professores e alunos por me terem feito o convite e me terem recebido tão calorosamente.
Talvez deva referenciar que a escola cresceu, que já não passa só de um simples ''corredor'' com poucas salas de aula, uma cozinha e um pequeno mas modesto restaurante de aplicação. Mas sim uma instituição com todo o layout perfeito para uma aprendizagem profunda desta profissão. Acredito que hoje os alunos podem desfrutar de condições que os levarão a futuros brilhantes.

A minha passagem pela escola como aluno foi muito importante para o ''papel'' que desempenho hoje, ganhei a paixão pela profissão de empregado de mesa, e tudo o que envolve as comidas e bebidas. Sem dúvida os três melhores anos de escola. Fazem já seis anos que cheguei ao mercado de trabalho e desde então nunca parei de seguir o sonho de um dia vir a ser reconhecido por todo o esforço e poder contribuir para evoluir o nosso mundo de hotelaria.

Depois da escola, fui empregado de mesa, chefe de sala, sommelier (escancão, num restaurante estrela michelin), formador por um ano lectivo, e finalmente cheguei a Londres em Setembro de 2010, directamente para o Gordon Ramsay (3 estrelas michelin e segundo melhor restaurante do mundo em 2002).

Quando aqui cheguei, engane-se quem pensar que foi fácil, o trabalho é super competitivo e o detalhe é muito mais importante ainda. Comecei por aprender o menu ao pormenor, conhecer o serviço, e só depois de um mês, fui promovido a empregado de mesa, e contactar então com os primeiros clientes.
O dia de trabalho era longo, 14 a 15h diárias, e não havia cantina para o pessoal, pelo que faziamos as refeições em pé na cozinha.

A sala tem de estar perfeita em pormenor, nada pode falhar, os uniformes do pessoal são verificados, a mise-en-place, a posição de cada cadeira, até o centro de mesa, tudo tem de estar em harmonia e simplesmente alinhado e perfeito.

Do restaurante Gordon Ramsay, passei para o Dinner By Heston Bluementhal, outro grande chefe, dono do mítico The Fat Duck, com três estrelas michelin e melhor restaurante do mundo em 2005. Aqui tive a felicidade de conhecer Joao Pires, o único master sommelier da península ibéria, e um dos 120 no mundo inteiro.

Começou um capítulo novo na minha vida. o sommelier profissional. É um trabalho duro, em que os conhecimentos acerca de vinhos, a postura e a performance é extremamente importante, pois lidamos com as mais altas celebridades todos os dias.
Apercebi-me mais que nunca que um grande profissional em Londres, tem de estudar e melhorar todos os dias para não ser ultrapassado e posto de lado.

A última palavra a todos os alunos é que sigam sempre o vosso sonho, seja ele qual for...

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Projeto Eco Escolas EHF

O projeto EcoEscolas é um projeto internacional que, tem vindo a ser desenvolvido desde o ano letivo de 1996/7, sendo dinamizado pela ABAE (Associação de Bandeira Azul) a nível nacional e pela FEE (Foundation for environmental Education) a nível internacional.
O grupo de trabalho constituído pelos professores e alunos da EHF para o presente ano letivo, juntamente com a colaboração de toda a comunidade escolar, pretende implementar boas práticas ambientais em toda a comunidade escolar.
Esta década foi denominada a Década da Educação para a Sustentabilidade, tendo como objetivos encorajar ações que promovam valores como a responsabilidade ambiental e social, visando mudanças de conduta que permitam uma melhoria global do ambiente da escola.
A proposta consiste nem adotar uma metodologia de trabalho baseada nos 7 passos, conjugando-os com os temas do ano, que são Água, Resíduos, Energia e como tema do ano, a Agricultura Biológica. Assim:
1º Criação do Conselho EcoEscola
2º Realização de uma Auditoria Ambiental à Escola
3º Definição do Plano de Acção
4º Monitorização e avaliação
5º Desenvolvimento de Trabalho Curricular (a inserir nas actividades lectivas)
6º Informação e Envolvimento da Escola e da Comunidade (divulgação
das acções e organização de eventos)
7º Elaboração de um Eco-Código (código de conduta).

Partindo do lema definido pela equipa de trabalho da EcoEscola: “ Um pequeno gesto pode fazer toda a diferença…” esperemos contar com a colaboração de todos para contribuirmos para um melhoria da qualidade de vida no nosso dia a dia da escola e da comunidade.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Beneficios do voluntariado na carreira profissional


Já pensaste em trabalhar como voluntário?
Ao realizar trabalho voluntário estás a ajudar a tua carreira como profissional e o teu desenvolvimento pessoal. Para jovens sem experiência, é também uma excelente oportunidade de encontrar emprego. Além disso, em muitos casos, a necessidade de executar projectos com recursos muito limitados e criatividade, ajuda a desenvolver novas e úteis habilidades. Com um aumento constante do número de desempregados, ser voluntário pode ser uma grande oportunidade para celebrar um contrato com uma Organização de Voluntariado.

E quais são os benefícios do voluntariado na carreira profissional? Pelo menos 3…
1- Primeiro contacto com o mundo do trabalho
Para os jovens que ainda não tiveram uma oportunidade de trabalhar, é uma boa forma de entrar no mundo do trabalho e adquirir uma valiosa experiência. Fazer uns meses de voluntariado, é logo o suficiente para pôr em evidência um CV e quem sabe até destacá-lo dos outros candidatos à oferta de emprego.

2- Desenvolver habilidades
As pessoas que fazem voluntariado, têm características que são bastante valorizadas pelos departamentos de Recursos Humanos, tais como capacidade de esforço, empatia, auto motivação e espírito de trabalho em equipa.

3 -Aumentar a rede de contactos
Trabalhando com os outros voluntários e apoiar uma causa, torna possível a expansão da rede de contactos, podendo estes novos contactos, virem a ser de extrema utilidade.
Normalmente os voluntários desenvolvem qualidades que são apreciadas em muitas empresas, portanto, em caso de dúvida, não hesites e abraça uma nova experiencia no voluntariado!

Ficam aqui algumas ideias:
http://europa.eu/youth/volunteering_-_exchanges/index_pt_pt.html
http://europa.eu/youth/volunteering_-_exchanges/index_eu_pt.html
http://cdp.portodigital.pt/emprego/oportunidades-de-trabalho-2/voluntariado
http://www.carreiras.universia.pt/mercado-laboral/voluntariado/


Sandra Monteiro
Unidade de Inserção e Acompanhamento Profissional – INSIGNARE

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Percursos


Frequentei o Curso Técnico de Cozinha/Pastelaria no triénio de formação 2000/2003. Nesta altura as instalações ligadas a parte de Hotelaria funcionavam no Pólo em Fátima, pertencente à Escola Profissional de Ourém.
A escola contribuiu muito positivamente não só para o meu percurso profissional bem como para o meu enriquecimento pessoal. O curso de Cozinha/Pastelaria não tem apenas como finalidade formar alunos que saibam o que é a Arte da Cozinha. Um dos grandes pontos de partida de um profissional de Cozinha é adquirir conceitos de cidadania como Saber Ser, Saber Estar, Humildade, Respeito, e Honestidade.
Após o término do Curso de três anos de Formação deparei-me com as decisões a tomar. Tinha como objetivos ingressar no mercado de trabalho ou prosseguir os estudos. Mas assim que terminei o estágio curricular, recebi a proposta de uma entidade de hotelaria em inicio de atividade para ocupar o cargo de Chefe de Cozinha do seu estabelecimento. Apesar da enorme responsabilidade, aceitei tornou-se uma experiencia muitíssimo importante no meu percurso profissional. Consegui conciliar o trabalho e frequência de alguns Cursos que atualizavam e completavam a minha formação. Uma das grandes conclusões a que cheguei ao fim de três anos de trabalho e estudo foi a de que devia seguir em frente e não deixar-me acomodar. É extremamente importante para enriquecimento do Curriculum aliar a experiência profissional à frequência do maior número possível de formações.
Decidi abrir o meu próprio estabelecimento, acumulando as funções de Chefe de Cozinha e sócio-gerente, e, então aí colocar cada vez mais em prática as inovações que os clientes procuram, e ser diferente!
A Escola sempre teve e continua a ter um grande aspeto muito positivo, saber a situação em que se encontram os ex-alunos. A existência desta troca de informação é gratificante para a escola e para nós como ex-alunos que iniciamos aqui o nosso percurso profissional. Foi assim que iniciei o meu percurso na INSIGNARE. Sendo formador certificado pelo IEFP, surgiu um convite para dar formação na INSIGNARE nos cursos do Centro de Formação Continua onde conheci melhor a grande equipa de colaboradores. A minha entrada como formador fez-me recordar os meus tempos de aluno.
A proposta mais recente foi entrar no Ensino Profissional exercendo a função de Formador, Chefe de Cozinha do Curso Técnico de Cozinha/Pastelaria, na Escola de Hotelaria de Fátima. Neste momento tenho como colegas professores e chefes que contribuíram para a minha formação que me levaram a este patamar. Está a ser uma experiência bastante motivadora e levada com o máximo rigor para que no dia de amanhã, os alunos que estão a ser formados sejam excelentes profissionais cheios de sucesso.
Sérgio Parente
Formador

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Contratá-lo? Dê-me uma boa razão

Cada vez mais um trabalhador vale mais por quilo que sabe fazer do que pelos "canudos" que envia diariamente para as empresas. Estas procuram saber o que os candidatos têm a oferecer e quanto podem capitalizar com o trabalho dos mesmos. Saber valorizar-se e vender bem o seu próprio produto é hoje uma mais valia no mercado de trabalho.

Saber fazer, saber estar, pensamento positivo, disponibilidade, comunicabilidade e pro atividade são elementos chave num mercado cada vez mais competitivo. Vejam o video que se segue, gentilmente enviado por um antigo aluno do Curso de Gestão de Equipamentos Informáticos, Jóni Oliveira, a quem agradeço desde já a amabilidade.

Miguel - Prós e Contras (20-06-2011)
http://vimeo.com/joliveira/miguel

Sandra Monteiro
Unidade de Inserção e Acompanhamento Profissional - INSIGNARE