Expectativas dos alunos do 1.º ano da EHF

Na Escola de Hotelaria de Fátima quisemos, no início do ano lectivo, saber o que esperam os alunos do 1.º ano, das 4 turmas dos cursos de Cozinha/Pastelaria, Restaurante/Bar e Turismo. No questionário utilizado (a que responderam 91 alunos) abordaram-se as razões que os trouxeram até cá e as expectativas que trazem, em relação à Escola, ao curso, enfim, em relação ao seu futuro. Apresenta-se de seguida uma síntese da informação recolhida.

Caracterização dos alunos

Os alunos que se encontram neste momento a frequentar a Escola são oriundos, maioritariamente (conforme gráfico à direita), dos concelhos de Ourém, Leiria, Porto de Mós, Alcanena, Torres Novas e Batalha. Entre os 41% residentes no concelho de Ourém, a maioria representa as freguesias de Fátima, Nossa Senhora das Misericórdias e Nossa Senhora da Piedade.

Quanto ao género, a distribuição dos alunos é muito equilibrada: 47 rapazes e 53 raparigas, havendo diferenças entre as turmas: os rapazes predominam nas turmas do curso de Cozinha e as raparigas no de Turismo. Em relação à idade, esta varia entre os 14 e os 20 anos, sendo as idades mais frequentes 15 anos (28 alunos), 16 anos (25 alunos) e 17 anos (30 alunos).

A situação dos alunos no ano anterior à entrada na Escola é cada vez mais diversa, ainda que 75% tenham frequentado o 9.º ano, 23% estavam a frequentar já o ensino secundário, num curso profissional (13%) ou num curso de prosseguimento de estudos (10%), e 2% não frequentaram nenhuma escola, consituindo a entrada nesta Escola um recomeço da vida académica e uma aposta na formação como forma de delinear um novo percurso de vida.

Grande parte dos alunos conheceram a Escola, através de amigos e familiares que a frequentam ou frequentaram, de folhetos, de pesquisas na Internet e através da psicóloga/o da Escola onde concluiram o 9.º ano. Os principais motivos que trouxeram os alunos, à EHF, no ano de 2010/2011 são por ordem decrescente: 1.º Ter o curso pretendido; 2.º Ser mais próxima; 3.º Conselho de amigos/familiares; 4.º Expectativas de gosto pela profissão; 5.º Conhecimento de que existe necessidade de mão-de-obra na área. O factor vocacional está muito presente (“curso que queria”, “gostarei da profissão”) a par de um conhecimento do mercado de trabalho actual (“sei que há necessidade de mão de obra nesta área”), o que indicia um interesse real na área do curso que frequentam.

Expectativas em relação à Escola e ao futuro profissional

As expectativas dos alunos em relação à Escola são diversas e relacionam-se sobretudo com encontrar um bom ambiente; profissionalismo e qualidade de ensino e boas condições de funcionamento da Escola (menos frequente).

Quanto ao futuro, após a conclusão do curso, a maioria pretende ingressar no mercado de trabalho (73%), sendo que destes, 29% pretende também continuar os estudos. 15% dos alunos já tem intenção de continuar os estudos no ensino superior e 12% decidirá o que fazer ao longo dos próximos 3 anos.

As expectativas em relação ao tempo de demora de ingresso no mercado de trabalho são positivas - 73% espera obter emprego num período inferior a 6 meses – e de facto correspondem à realidade do mercado de trabalho na área da hotelaria. São muitas as ofertas de trabalho que nos chegam à Unidade de Estudos e Acompanhamento Profissional e que são encaminhadas para os nossos ex-alunos (por telefone, e-mail, blogue e Facebook) e poucos manifestam interesse, pois estão empregados. Cada vez mais os empregadores procuram pessoas com formação na área e portanto a opção por um curso na área de hotelaria foi uma excelente aposta destes alunos!

Quanto ao salário esperado após o curso, mais de 50% dos alunos espera que a remuneração se situe entre os 450 e os 800€.

Aos alunos do 1.º ano desejamos um excelente percurso na nossa Escola, com a certeza de que todos juntos possuímos as potencialidades necessárias para que isso se concretize!