quarta-feira, 21 de julho de 2010

Contracepção de emergência

A contracepção de emergência não é um contraceptivo de uso regular mas pode ser necessária em situações em que houve alguma falha no método contraceptivo utilizado (o preservativo rompeu ou ficou dentro da vagina; houve falha na toma da pílula; o DIU deslocou-se; o cálculo do período fértil foi errado) ou houve uma relação sexual não protegida.

A sua forma de actuação depende do momento do ciclo em que é tomada e pode inibir ou adiar a ovulação (a saída do óvulo do ovário), impedir a fertilização (o encontro do espermatozóide com o óvulo) ou a nidação (implantação do ovo na parede do útero) mas não interrompe uma gravidez se ela já estiver em curso.

A contracepção de emergência pode prevenir 3 em cada 4 gravidezes e é a única forma de evitar uma gravidez após uma relação sexual não protegida.

Pode ser feita de 2 formas:
- toma da pílula de emergência (ou “pílula do dia seguinte”). Pode ser tomada até 120 horas após a relação sexual;
- colocação do DIU – Dispositivo intra-uterino com cobre – até 5 dias após a relação sexual, por um técnico de saúde especializado.
Os efeitos secundários mais comuns da contracepção de emergência podem ser: náuseas; vómitos; hemorragia irregular; tensão mamária, dores de cabeça, cansaço. Deve-se solicitar aconselhamento técnico, antes da sua utilização.

A “pílula do dia seguinte” pode ser obtida em farmácias (existem marcas de venda livre) ou em centros de saúde e hospitais, gratuitamente.

Sofia Ferreira
Unidade de Educação Sexual

Fonte: APF

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